Uma arte marcial antigamente praticada secretamente na Ilha de Okinawa (sul do Japão), por pessoas comuns que não podiam portar armas, assim defendendo de mãos vazias, fazendo uso de cotovelos, joelhos e pés.
Inicialmente haviam três núcleos em Okinawa são: Shiru-te, Tomari-te, e Naha-te.
Shiru-te
Ensinado por Sakugawa, Soko Matsumura, e Anko Itosu.
Itosu foi quem introduzui a arte nas escolas públicas de Okinawa.
Shiru-te deu origem a estios como Shorin-Ryu, Shotokan, Shito-Ryu, Wado-Ryu.
Tomari-te
Ensinado por Kosaku Matsumura, Chokki Motobu, Kosaku Oyadomari, e Chotoku Kyan.
Tomari-te influenciou Shiru-te e Naha-te.
Naha-te
Ensinado por Seisho Arakaki, à Kanryo Higaonna e Chojun Miyagi.
Miyagi foi estudar na China, e desenvolveu o estilo hoje conhecido por Goju-Ryu. Onde há ênfase na força.
Fonte: www.karate-do.com.br
Karate Moderno
Já o Karatê moderno tem suas origens em mosteiros da China e Índia. Ele chegou ao Japão através desses monges e foi moldado à cultura local. Gichin Funakoshi era um dos praticantes do então Okinawa-te (como era chamado o Karatê na época). Funakoshi adicionou a essa prática o código de honra dos samurais (Budô), tornando-a uma arte marcial e mudando o nome para Karatê.
Em 1921, Funakoshi aceitou demonstrar a prática em Tóquio, a convite da Família Real Japonesa, na Exibição Atlética Nacional. A partir de então, o Karatê passou a ser difundido no Japão e, após a Segunda Guerra Mundial, para o mundo. Sempre com a finalidade de moldar o caráter de seu praticante e forma de defesa pessoal.
O verdadeiro karateca sabe que é uma prática para o resto da vida. Uma das frases de Funakoshi que sintetizava essa ideia era: “Estudar e aperfeiçoar-se, sempre”.
Fonte: www.cbkt.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário